Bem vindos!!!

Desde os primórdios a Igreja brinda os seus fiéis com a Palavra de Deus. Diariamente, a Igreja incentiva a leitura da Bíblia através da liturgia, nos levando a meditar, conhecer e viver a Palavra de Deus.



quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Bom dia, hoje a liturgia nos põe diante da misericórdia do Senhor. A misericóridia infinita que é derramada do coração do Cristo sobre todos nós, especialmente sobre aqueles que, assumindo a sua condição de pecadores, pede perdão de seus pecados.
Como fez o Rei Davi. Após fazer pesar o seu braço sobre o povo, Davi sente remorsos. Para piorar, dos castigos que lhe seriam impostos, Davi escolhe aquele que mais afrigiria o povo. E Davi vê o anjo do Senhor destruir a Bersabéia e mais de 70 mil homens são mortos pela praga.
O salmo 31 nos fala deste sentimento de pesar que aflige o homem temente a Deus depois do pecado. Sentimento semelhando ao de Davi ao ver seu povo morrendo e sua cidade sendo destruída. Nós também costumamos passar por isso. Depois de tomarmos consciência do pecado cometido, nosso coração se abate em tristeza e, não raras vezes, nos sentimos humilhados e derrotados.
Não. Este não deve ser o sentimento do cristão. Aquele que tem Jesus por seu Senhor não pode se sentir derrotado. Esta é a vontade do Inimigo de Deus. Jão não temos dúvida da nossa vitória, conquistada pelo sangue de Jesus derramado na cruz.
O salmo também nos dá uma certeza. Precisamos nos reconhecer pecadores e confessar os nossos pecados. Sim, devemos confessar os nossos pecados a Deus, único que tem autoridade de nos julgar. Mas Deus, em sua infinita misericórdia nos deu a possibilidade de confessar os nossos pecados a homens consagrados, não para sermos julgados, mas para sermos absolvidos.
Vendo Jesus em Nazaré, podemos perceber o quão misericordioso e amoroso é o nosso Senhor, capaz de enternecer o seu coração diante dos aflitos, dos doentes e dos pobres. Mesmo vendo a incredulidade daquele povo em Nazará, mesmo constatando que não poderia fazer milagres diante de um povo tão desconfiado, Jesus não deixa de impor suas mãos sobre os os enfermos para os curar.
Marcos faz questão de destacar a admiração de Jesus vendo a desconfiança dos nazarenos. 'Não é ele o filho do carpinteiro'. Primeiro o povo se admira da autoridade das palavras de Jesus, depois negam esta autoridade com este questionamento preconceituoso. Mesmo assim, Jesus não é capaz de deixar de dar atenção aos sofredores de lá. Mesmo saindo de Nazaré, Jesus vai pregar nos arredores, nas aldeias e cidades dos arredores. Podemos perceber que, mesmo diante do pecado, Deus não nos abandona jamais e estará sempre por perto.

Se algum pecado nos aflige hoje, busquemos ao Senhor, Deus do Universo, Deus fiel e misericordioso. Busquemos a sua Santa Igreja e seus pastores, confessemos os nossos pecados e reconheçamos as nossas misérias. Pois é diante do miserável que Deus é capaz de derramar a sua misericórdia.

Oremos juntos
Pai Santo, de infinito amor e misericórdia. Venho a Ti hoje reconhecer que sou pecador, sou miserável, necessitado de Ti. Tem compaixão de mim, Senhor, e sede para mim um refúgio perfeito, onde eu jamais possa me sentir derrotado, mas sempre encorajado a perdoar e a pedir perdão.
Peço, Senhor Jesus, que permaneça próximo a mim, a qualquer dia e a qualquer hora, pois sou dependente de Ti. E derrama sobre mim a unção do Teu Espírito Santo para que eu possa ser cada vez mais forte na luta contra as minhas misérias e tentações.
Louvores sejam dados ao Deus três vezes Santo, Pai, Filho e Espírito Santo.
Amém, Amém!

Nenhum comentário:

Postar um comentário